quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bullying - E-mail de baiano

Saudosa Baêa!
Aí galera,
Esse emelho é de Claudinei, mas aqui é Jonilso que tá falando. É
Porque eu não tenho emelho aí ele me liberô pra escrevê no dele. E eu quero
fala é sobre isso mermo: emelho. A parada é o seguinte.
Ôto dia eu tava procurando um serviço no jornal aí eu vi lá uma
Vaga na loja de computadô, aí eu fui vê lá, colé de mermo. Botei uma rôpa
irada que eu tenho, joguei meu Mizuno e fui lá, a porra. Aí eu cheguei lá,
fiz a ficha que a mulé me deu e fiquei lá esperano. Nêgo
de gravata eas porra eu só "nada... tô cumeno nada!". Aí, eu tô lá
sentado, pá, aí a mulé me chama pa entrevista, lá na sala dela.
Mulé boa da porra!. Entrei na sala dela, sentei, pá, aí ela começô: a mulé
perguntano coisa como a porra, seu sabia fazê coisa como a porra e eu
só..."sim sinhora, que eu já trabalhei nisso já", jogano 171 da porra na
mulé e ela cumeno, a porra! Aí ela parô assim, olhô pra ficha e mim
pergunto mermo assim: "você mora aí, é ?", aí eu disse "é.". Só que eu nun
sô minino, botei o endereço de um camarado meu e o telefone, que eu já tinha
dado a idéa já pra ele se ela ligasse pá ele dizê que eu sô irmão dele e
que eu tinha saído, pra ela deixá recado, que aí era o tempo dele liga pro
orelhão do bar lá da rua e falá comigo ou deixá o recado que a galera lá dá.
Eu nun vô dá meu endereço que eu moro ni uma bocada da porra! Aí a mulé
Vai pensa o que? Vai pensá que eu sô vagabundo tomém, né pai... Nada! Aí,
tá, a mulé só perguntano e eu jogando um "h" da porra na mulé, e ela gostano
vú...se abrindo toda... mulé boa da porra! Aí ela mim disse mermo assim:
"ói, mim dê seu emelho que aí quando fô pra lhe chamá...- a mulé já ía me
chama já - ... quando fô pra lhe chamá, eu lhe mando um emelho."Aí eu digo
"porra...e agora ?". Aí eu disse a ela mermo assim "ói, eu vou lhe dá o
emelho de um vizinho meu pra sinhora, que ele tem computadô, aí ele mim
avisa".
Mintira da porra, que o cara mora longe como a porra e o computadô
É lá do trabalho dele, aí ele ía tê que mim avisá pelo telefone lá da rua.
Aí, depois quando eu disse isso, a mulé empenô.
Sem mintira niua, ela me disse mermo assim: "aí, não: como é que você
Qué trabalhá na loja de computadô e não tem emelho?" . Aí ela bateu no
Meu ombro assim e disse "Ói, hoje em dia, quem num tem emelho, ximba!",
Falo mermo assim, véi, a miserave da mulé. Miserave! Mas aí, eu ía fazê o
que, véi? Aí uns dias depois eu acabei conseguindo um selviço de ajudante de
predero: um pau da porra! Eu pego 7 hora da manhã e leva direto, a porra,
de 7 a 7, aí meio dia para pra almuçá, comida fêa da porra, e acabô o almoço
nun discansa não, volta pro seviço. É pau, vú véi... é pau viola mermo. É
por isso que eu digo, é como a mulé disse: "quem nun tem emelho, ximba!".
É isso aí. Os cara que nun recebero esse emelho vai ximbá, na
Moral mermo, dá um pau da porra, quando chegá fim de mês,recebê uma merreca.
Agora pra você que recebeu esse emelho, eu vô lhe dá a idéa, ói,
vá lá na loja que ainda tem a vaga! Já fui!
Esse emelho é de Claudinei, mas aqui é Jonilso que tá falando.
Valeu!
Jonilso

Fonte: Maldito Google

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